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Publicidade de Remédios direta ao consumidor tem resultados modestos
Bloomberg - Nova York
A publicidade de remédios direcionada ao consumidor, que custa à indústria farmacêutica mais de US$ 5 bilhões por ano, tem, na melhor das hipóteses, um efeito modesto nas vendas e, em alguns casos, absolutamente nenhum efeito, revelou um estudo publicado na British Medical Journal.
Os padrões de prescrição não mudaram depois do início das campanhas de publicidade da droga da Amgen Inc. para artrite, Enbrel, ou do antialérgico Nasonex, da Schering-Plough Corp., concluíram pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard, liderados por Stephen Soumerai. Os anúncios da terapia da Novartis AG para intestino irritado Zelnorm foram ligados a uma alta de curto prazo nas vendas.
As indústrias farmacêuticas têm permissão para fazer publicidade de seus produtos para pacientes nos EUA. Quando as restrições foram diminuídas nos EUA, em 1997, a quantia investida pelos fabricantes de remédios com publicidade ao consumidor mais que quadruplicou, chegando a cerca de US$ 5 bilhões em 2005, segundo o estudo, que é o primeiro teste controlado sobre a eficácia da publicidade direta ao consumidor.
As pessoas tendem a pensar que, se a publicidade direta ao consumidor não fosse eficiente, a indústria farmacêutica não a faria, disse Soumerai. Revelou-se, porém, que as decisões de fazer marketing diretamente ao consumidor se baseiam em dados deficientes.
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